No. Registro | 001374619 |
Tipo de material | TESE |
Entrada Principal | Brandini, Laura Taddei |
Título | A caipirinha afrancesada : marcas da cultura francesa nas crônicas de Tarsila do Amaral. |
Imprenta | São Paulo, 2003. |
Descrição | 2 v.. +anexos. |
Idioma | Português |
Nota Tese/Diss | Dissertação (Mestrado) |
Resumo | Este trabalho busca analisar as marcas da cultura francesa presentes nas crônicas jornalísticas da pintora modernista brasileira Tarsila do Amaral, publicadas em São Paulo e no Rio de Janeiro entre 1936 e 1956. Para tanto, centramos nossas leituras em dois eixos: as memórias de Paris e as leituras francesas da artista. As primeiras aparecem em textos em que Tarsila rememora fatos e, sobretudo, encontros com intelectuais da vanguarda cosmopolita parisiense dos anos vinte, os personagens que povoam essas lembranças, como seus mestres em Paris, Picasso, Lhote, Léger e Gleizes, e seus amigos Blaise Cendrars e o casal Sonia e Robert Delaunay. As leituras francesas, feitas por Tarsila em língua francesa ou em traduções brasileiras de obras francesas, constituem-se como fonte para numeroses crônicas. Dentre essa gama bastante variada de leituras, convivem crônicas construídas a partir da leitura de um dicionário enciclopédico, textos que comentam obras literárias francesas, as publicações no Brasil tanto de traduções como de obras em francês, livros sobre história da arte e assuntos diversos, como, por exemplo, filosofia ou arqueologia. Nessa seleção de corpus de análise, composta por crônicas tão diferentes na temática e na fatura, salta aos olhos a constante preocupação da autora com a informação de seus leitores, manifestada, por exemplo, via apresentações de artistas e explicações didáticas. Dada a pouca divulgação desses textos, integra a dissertação, sob forma |
| de anexo, o conjunto completo das crônicas publicadas no Diário de S. Paulo e republicadas em O Jornal, no Rio de Janeiro, bem como outros quatro textos da artista publicados em revistas e no catálogo de uma de suas exposições |
Nota Local | Língua e Literatura francesa |
Departamento | FLM LETRAS MODERNAS |
Assunto Pessoa | Amaral, Tarsila do 1886-1973 |
Assunto | CRÔNICA JORNALÍSTICA |
| CULTURA -- FRANÇA |
Autor Secundário | Campos, Regina Salgado |
Resumo/Outros | Ce travail a pour objet d’analyser les marques de la culture française présentes dans les chroniques journalistiques du peintre moderniste brésilien Tarsila do Amaral, publiées à São Paulo et à Rio de Janeiro entre 1936 et 1956. Afin d’accomplir cet objectif, nous avons orienté nos lectures sur deux axes: les mémoires de Paris et les lectures française de l’artiste. Les premières se manifestent dans des textes où Tarsila évoque des souvenirs parisiens - épisodes vécus à Paris et, surtout, des rencontres avec des intellectuels de l’avant-garde cosmopolite parisienne des années vingt, des personnages qui peuplent ses mémoires, tels que ses maîtres à Paris, Picasso, Lhote, Léger, Gleizes, et ses amis Blaise Cendrars et le couple Sonia et Robert Delaunay. Les lectures françaises, faites par Tarsila en langue française ou par des traductions brésiliennes d’oeuvres françaises, se constituent comme des sources pour nombreuses chroniques. Parmi cet éventail très varié de lectures, on peut trouver des chroniques construites à partir de la lecture d’un dictionnaire encyclopédique, des textes où l’auteur commente des oeuvres littéraires françaises, des publications au Brésil de traductions et d’oeuvres en français, des livres d’histoire d’art et des sujets les plus divers, comme, par exemple, la philosophie ou l’archéologie. Dans la sélection du corpus d’analyse, composée de chroniques si différentes quant à leurs tématiques et à leurs factures, le souci constant de l’auteur avec |
| l’information de ses lecteurs ne passe pas inaperçu, grâce aux présentations des artistes et aux explications didactiques, par exemple. Comme ces textes sont peu connus, notre étude est complétée par un volume où se trouve l’ensemble complet de chroniques publiées au Diário de S. Paulo et republiées à O Jornal, à Rio de Janeiro, on y a encore ajouté quatre textes de l’artiste publiés dans des revues et le catalogue d’une de ses expositions |
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