No. Registro | 001262015 |
Tipo de material | TESE |
Entrada Principal | Girardi, Ana Cristina De Sanctis |
Título | Subsídios metodológicos para o planejamento e gestão de restingas : Estudo de caso - Bertioga-SP. |
Imprenta | São Paulo, 2001. |
Descrição | 122 p. +anexos. |
Idioma | Português |
Nota Tese/Diss | Dissertação (Mestrado) |
Resumo | No planejamento ambiental, o mapeamento da cobertura vegetal traz informações imprescindíveis à sua elaboração e execução. O mapeamento da vegetação pode trazer indicações dos vetores de pressão resultantes das atividades humanas, bem como da qualidade ambiental de uma área. Nos municípios litorâneos, as áreas onde a ocupação e as transformações no uso das terras são mais dinâmicas concentram-se nas planícies, lugar de ocorrência da chamada vegetação de restinga. Em virtude de sua heterogeneidade, há uma grande dificuldade de representar, cartograficamente, as unidades que compõem o complexo da vegetação de restinga. Essa dificuldade se amplia à medida que os mapeamentos devem expressar o rigor com que essa formação é tratada pela legislação. Neste trabalho, procurou-se estudar e comparar algumas estratégias de mapeamento em áreas de restinga no município de Bertioga SP, com o uso de diferentes instrumentos metodológicos utilizados em estudos da vegetação: construção de cenários históricos, mapeamento por imagens de satélite, mapeamento por fotografias aéreas e elaboração de diagramas de perfil. O objetivo foi o de avaliar qual a melhor estratégia e em que escala se dá a melhor representação da vegetação sobre restinga, tendo como referencial a aplicação dessas metodologias em estudos e projetos de planejamento ambiental. A construção de cenários permitiu apontar com precisão as áreas que sofreram impactos no passado, impedindo que áreas que apresentassem |
| um padrão atípico nas fotografias aéreas fossem consideradas degradadas. Esta estratégia permitiu também apontar tendências ao longo do período estudado, e com isso indicar os tipos de cobertura vegetal mais ameaçados e, portanto, prioritários à conservação. O mapeamento realizado por imagem de satélite distingue, claramente, a vegetação da planície e da encosta e separa áreas de vegetação natural das áreas antropizadas. Estas informações só subsidiam ) planejamentos que pretendem resultados muito genéricos, com diretrizes gerais. Já o mapeamento realizado por fotografia aéreas, em escala 1:25.000, foi possível definir os principais tipos fitofisionômicos relacionados com as unidade de relevo. No entanto, características como complexidade estrutural , distribuição das principais formas de vida e sinais de interferências antrópicas pontuais foram detectadas somente através dos diagramas de perfil, evidenciando melhor a complexidades das unidades de mapeamento e suas variações. Em suma, conclui-se que essas estratégias devem ser usadas em conjunto, tendo-se em conta sua capacidade de complementação de informações esperadas para os planejamentos e aplicação direta do Decreto 750/93, que dispõe sobre o corte, a exploração e supressão da Mata Atlântica |
Nota Local | Programa Interunidades Ciências Ambiental - USP (Todas Unidades em Ciência Ambiental) |
Assunto | PLANEJAMENTO AMBIENTAL -- BERTIOGA(SP) |
| BIOGEOGRAFIA |
Autor Secundário | Mantovani, Waldir |
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Acervo Geral | Todos os itens |
Itens na Biblioteca | IGc-Instituto de Geociências |
Unidade USP | PROCAM -- INTERUNID CIÊNCIA AMBIENTAL |